Soraya Neves

 

Sites de interesse

   

 

A educação é um direito de todos e PARA TODOS; para isso a escola deve se adequar às necessidades educacionais de seu alunado. Portadores de Necessidades Educativas Especiais não são, somente, os portadores de deficiências como muitos ainda pensam...

(anónimo)

 

 

     Neste espaço deixarei algumas referências, sites e experiências onde as TIC contribuiram ou poderão contribuir para o crescimento e progresso de alunos com NEE e com Dificuldades de Aprendizagem (DA).

 

 

 

Porquê utilizar TIC com alunos com dificuldades de aprendizagem?

 

         As Tecnologias da Informação e Comunicação — TIC — podem ser utilizadas para apoiar alunos com necessidades educativas diversas. Existem hoje múltiplos recursos que podem ser utilizados no apoio ao acesso e progressão de alunos com dificuldades de aprendizagem.

        Na educação de alunos com necessidades educativas especiais, de forma transversal a todas as áreas, as TIC permitem aos alunos serem participantes activos na sala de aula porque:

           - Oferecem oportunidades para o encontro de diferentes estilos de aprendizagem;

           - São um meio motivante porque permitem experimentar, editar, assumindo o carácter provisório dos estádios do seu trabalho;

           - Aliviam algumas das pressões físicas, pelo seu carácter de automaticidade de procedimentos;

           - Permitem o desenvolvimento de independência;

           - Garantem a privacidade do trabalho que se desenvolve ao ritmo do aprendente;

           - Podem facilitar a comunicação e interacção social, incluindo os alunos numa comunidade mais lata;

           - Podem apoiar a produção de resultados bem apresentados e de elevada qualidade.

 

        Para o Professor, as TIC constituem-se como uma ferramenta de especialização porque:

          - Adequam e adaptam as tarefas às capacidades e competências dos alunos;

          - Funcionam como um meio para os alunos com NEE publicarem o resultado do seu trabalho para um público mais vasto;

          - Oferecem uma gama disponível de hardware e software de apoio e inclusão de todos os alunos e assuntos;

          - Facilitam a continuidade e a progressão;

          - Permitem ao professor a produção de materiais apropriados;

          - Permitem ao professor aceder a materiais livres, adaptáveis para apoiar as necessidades educativas especiais, em suporte electrónico a partir de diversas fontes;

          - Facilitam um modo colaborativo de trabalho, onde os professores podem partilhar recursos e materiais utilizando a Web e o correio electrónico;

          - Fornecem um meio de manutenção de registos de progresso individual.

 

Tendo em conta as características e necessidades de cada aluno, bem como as estratégias especificas aconselhadas para os contextos específicos de aprendizagem, o recurso às TIC poderá ser uma mais valia na inclusão de alunos com necessidades educativas especiais.

 

retirado do site:

https://www.sembarreiras.org/index.php?option=com_content&view=article&id=119:porque-utilizar-tic-com-alunos-com-dificuldades-de-aprendizagem&catid=73:tic&Itemid=94

 

 

SER DIFERENTE É SER NORMAL!

 

 


 

        De seguida, estarão disponíveis alguns sites e recursos que poderão facilitar o dia a dia do professor de Ensino Especial e contribuir para o sucesso dos alunos com NEE e DA. 

 

 

Neste site estão disponíveis uma série de recursos e documentos, no que respeita a leis, decretos e normas que poderão vir a ser bastante úteis no futuro.

 

Consulte o site:

https://proinclusao.com.sapo.pt/

 

Achei este espaço bastante interessante pois partilha algumas notícias, que poderão consultar em "Neesletter", que fala, critica e sugere sobre temáticas comuns da relação professor - aluno de Ensino Especial.

A título de exemplo "A profissão de professor" ou "Ensinar", da qual deixo um pequeno início:

 

"Ensinar!

Lembro que uma vez perguntei a uma professora de Educação Especial qual era a palavra que melhor definia a sua profissão. Depois de pensar um pouco ela disse: “Bombeiro?” Bombeiro: isso mesmo um profissional da improvisação, das situações inesperadas resolvidas sem planeamento e movidos pela necessidade de “desenroscar” uma situação naturalmente “enroscada”.

Não é bem essa a ideia que nós queremos reforçar e fortalecer na nossa Associação.

Não gostaríamos que o professor de EE fosse considerado o “pau para toda a obra” ou o “advogado das causas impossíveis”. Isto porque antes de mais é professor.

Professor no sentido que a sua principal e definida competência é ensinar. Ensinar não é uma actividade que se esgote em si própria. Ensinar sem que alguém aprenda é como cozinhar um belo manjar que ninguém vai comer. Ensinar é originar aprendizagem. (...)"

 

 


 

 

Consulte o site:

https://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/

 

        É um espaço informativo e estruturado em três módulos - 1.º Ciclo do Ensino Básico, Educação Especial e Ciber@actividades.

        É um espaço de apoio ao ensino e aprendizagem no 1.º Ciclo do Ensino Básico, priveligiando também as intervenções pedagógicas no âmbito da Educação Especial. Como é referido no site, mosaico.edu, pretende-se que seja um espaço de cariz pedagógico, promotor da utilização das TIC em contextos educativos.

        É, ainda, um espaço aberto à participação, partilha de experiências e de informação.

 

 


 

 Biblioteca de Livros Digitais

 

Consulte o site:

https://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/bibliotecadigital/

 

        A Biblioteca de Livros Digitais é um espaço dinamizador de iniciativas relacionadas com leitura e a escrita, que se assume como um agregado de livros de autores consagrados e aprovados pelo Plano Nacional de Leitura e, em simultâneo como um repositório de trabalhos realizados por pessoas interessadas em criar outros textos motivados pelo livro que acabaram de ler.

        Este recurso é bastante útil quando realizado com crianças com DA ao nível da leitura e até na dicção e percepção da pontuação e entoação do escrito.

        Eu própria já utilizei a Biblioteca Digital com um aluno com NEE diagnosticado com dificuldades específicas no desenvolvimento da fala e aquisição da linguagem. Este aluno tem, ainda, uma perturbação de Défice de Atenção e de Hiperactividade e digo-vos que foi

 

uma forma de conseguir a sua atenção durante mais tempo e de motivá-lo a enfrentar as suas dificuldades, pois através da imitação do narrador do site tornou-se mais fácil a realização da leitura.

 

 

 


UAM - Unidade de Apoio à Multideficiência

        A UAM abrange um grupo de profissionaisde Educação Especial, contando no seu corpo docente com sete docentes e dois técnicos, de Idanha-a-Nova.

 

        E porque estamos na era digital a mais-valia das tecnologias educativas na educação especial parece ser uma das alternativas necessárias na intervenção pedagógica para os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Um dos benefícios consiste na incorporação destes alunos, na sociedade actual, na qual as tecnologias resultam ser já, um recurso do quotidiano, constituindo-se ainda um meio fundamental à vida pós-escolar. Neste contexto, o uso das tecnologias parece ser um «facilitador» que poderá por em jogo diversificadas e complexas destrezas e capacidades, como a interpretação das mensagens, o confronto com dificuldades e a sua superação, a agilidade na tomada de decisões, a intuição e rapidez de raciocínio, incorporando-as no modo de vivência do aluno e possibilitando-lhes o prazer da descoberta e do conhecimento. O trabalho destes docentes e técnicos permitem-nos aceder a estratégias/acessibilidades que enriquecem os ambientes de aprendizagem.

 

Consulte o site:

https://sites.google.com/site/edespecialidanha/saladeactividades

 

Este é o site que dá acesso directo à página dos materiais produzidos pela UAM (Unidade de Apoio à Multideficiência):

https://2062200880591775067-a-1802744773732722657-s-sites.googlegroups.com/site/edespecialidanha/manuaisuam.swf?attachauth=ANoY7cqCgv1IerVNulQg3_w6F4VFZSqDHGHreRyv7vxTQrnwAALizqvoWPu67M1D2mji562tuM4XuDhX5BOrx0vUoPFHxI9iWTK5PaxnTvGEvG00WL5sNNnpmXsFg_M7QAmbOyWudNffV4ni0hleG4f7sdImKXWvaKi__3w9IAw45Om4QMj_zfG1wjQQNbF684Lftz7Xzx_YoKL9qcEYVBKfawjOHsKuAw%3D%3D&attredirects=0

 

 

 


 

 

Consulte o site:

https://redeinclusao.web.ua.pt/documentos.asp 

 

        A Rede Inclusão é um projecto que faz parte integrante da Associação Cidadãos do Mundo e que visa o desenvolvimento da inclusão educativa e social das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade ou marginalização, nomeadamente, os que vivem em condições de privação ou abandono, os que são portadores de deficiência ou doenças graves e prolongadas, os refugiados, os que constituem minorias culturais e linguísticas, os que trabalham, os que estão por qualquer razão excluídos de um educação formal.

        Ao consultares os "Recursos" poderás ter acesso a artigos traduzidos, artigos originais em português, newsletters, livros traduzidos e equipamentos e softwares.

        Os livros traduzidos estão bastante bons!

 

 

 


 

        A DGIDC - Direcção Geral de Intervenção e Desenvolvimento Curricular - é um site do Ministério da Educação.

        Achei importante colocá-lo aqui pois tem um Centro de Recursos da Educação Especial, onde  através da requisição on-line poderão ser pedidos materiais para alunos com necessidades educativas especiais.

 

Consulte o site:

https://sitio.dgidc.min-edu.pt/especial/Paginas/default.aspx

 

 


 

Tecnologias de apoio

 

"Para quem nada espera, o pouco muito representa."

(Gonçalves Ribeiro)

 

        Quando falamos em tecnologias e recursos que auxiliam a criança ou adolescente com deficiência na sala de aula, devemos lembrar que eles não são recursos que magicamente farão o aluno superar suas dificuldades. No entanto, podem valer de muito e ajudar bastante quem os utiliza.

        Qualquer que seja o auxílio pensado, passa sempre pela percepção que o professor tem sobre as dificuldades e possibilidades de seu aluno. O auxílio só faz sentido a partir desta relação. Por isso, dizemos que não há regras, existem sugestões para ajudar o professor a pensar em possibilidades.

        Os alunos com deficiências geralmente usam os mesmos recursos materiais que os demais alunos. Existem, no entanto, adaptações que podem ser necessárias para facilitar a realização de actividades para quem possui algumas ou muitas limitações.

        Infelizmente, esses recursos são caros para a maioria das pessoas com deficiência.

        É aqui que nós entramos! É aí que entra a criatividade do professor!

 

 

Tecnologias de apoio para Deficientes Visuais:

 

  • Mapa táctil

Para ensinar geografia e informar sobre a localização de lugares a pessoas cegas, pode ser feito um mapa (a partir de mapas comuns)recobrindo-o com materiais com texturas diferentes, como areia, argila, massinhas etc.

 

  • Soroban

É um instrumento de cálculo de origem oriental, formado por continhas de madeira ou de plástico enfiadas em arames. Ele é vantajoso como material de apoio ao ensino da matemática por ser um recurso táctil, de fácil utilização e de custo reduzido.

Com ele o aluno aprende concretamente os fundamentos da matemática, as ordens decimais e seus respectivos valores, as quatro operações e mesmo cálculos mais complexos. 


 

 

Tecnologias de apoio para Deficientes Auditivos:


        Os surdos baseiam-se muito em pistas visuais. Por isso, a utilização de recursos visuais adequados facilita a compreensão do que está a ser ensinado.

        Alguns desses recursos podem ser bastante simples como:

  • objetos
  • filmes
  • fotografias
  • desenhos de livros e revistas
  • escrita
  • uso de sinais, da mímica, da dramatização, de expressões faciais e corporais, de gestos naturais e espontâneos

Todos estes recursos ajudam a dar significado ao que está a ser estudado estudado.
 

 

Tecnologias de apoio para Deficientes Motores:

 

  • Engrossador de lápis

Aqui, o professor pode ser criativo e, caso não haja um engrossador de lápis, o professor poderá fazê-lo engrossando-o com várias camadas de fita adesiva ou outro material, como uma espuma, que facilite a utilização.

 

  • Suporte de Folhas

Neste caso, poderá prender-se o papel nos quatro can­tos com fita adesiva larga e que suporte os movimentos de traça­do do aluno. 

 

  • Teclado Colmeia

Para uma digitação sem erros, existe um suporte, colocado sobre o teclado, chamado colméia. Este material impede que o estudante com dificuldade motora pressione a tecla errada.

 

 

  • Jogos Coloridos

Para alunos com deficiência física, que a maioria das vezes têm dificuldades em segurar o lápis, a utilização de materiais adaptados facilita a aprendizagem da escrita, como jogos feitos de tampinhas e cartões plastificados.



 

 

Tecnologias de apoio para Deficientes com Paralesia Cerebral:

 

  • Teclado Versátil

Para alunos com paralesia cerebral e, por vezes, baixa visão, o uso de um teclado com várias lâminas, trocadas de acordo com a actividade é bastante útil. A actividade da escrita, por exemplo, tem cores contrastantes e letras grandes. O equipamento é programado para ajustar o intervalo entre os toques, evitando erros causados por movimentos involuntários.

 


        Quando observar os seus alunos, não olhe apenas para as suas dificuldades.

É importante verificar sempre as habilidades e as formas que eles usam para vencer os desafios.